Para o lateral-direito Daniel Alves, a final dos sonhos nesta Copa do Mundo seria entre os eternos rivais Brasil e Argentina. Nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, o camisa 2 da Seleção destacou o histórico entre essas duas equipes e apontou o duelo como ideal para decidir o Mundial deste ano - mesmo que do outro lado ele tenha de encarar Messi, seu companheiro no Barcelona.
“Se eu pudesse escolher uma final, eu gostaria de um Brasil x Argentina, pelo clássico e pela história entre essas duas seleções”, disse Daniel Alves que, neste hipotético confronto, não teria Messi do seu lado, mas poderia contar com Neymar, que também atua no Barcelona.
“Qualquer uma seleção que dependa de um Messi ou de um Neymar tem que estar feliz. Mas na nossa Seleção, pelo meu modo de ver, o Neymar não é a nossa dependência, é o nosso diferencial. A dependência é o grupo que a gente tem”, declarou Daniel Alves. Para chegar a essa decisão, porém, o lateral-direito garante que todos os jogadores estão empenhados em melhorar nesta preparação para a Copa.
Para ele, o desempenho da equipe tende a crescer com o andamento do Mundial e, com isso, a equipe deve apresentar um futebol melhor do que o que foi visto nos amistosos contra Panamá e Sérvia.
Lateral lista seus favoritos ao título
Para Daniel Alves, são quatro os times favoritos ao título nesta Copa do Mundo. “Por respeito ao campeão, a Espanha sempre merece ser favorita. Gosto também do futebol da Alemanha, a Argentina também tem um ataque espetacular e o Brasil, para mim, é o cabeça (dos favoritos), junto com a Espanha, também por jogar em casa, ao lado do povo”.
Para entrar em campo e confirmar esse favoritismo, porém, o lateral-direito admite que a ansiedade é grande –ainda mais faltando três dias para a estreia em São Paulo, contra a Croácia. “Estreia de Copa do Mundo é sempre difícil, e muito importante. Não vale só os três pontos, vale também um recado para os seus próximos adversários. Pra mim é o jogo mais importante da Copa do Mundo, ao lado da final”.
“O ‘friozinho’ na barriga existe desde a primeira vez, por mais tempo que você tenha aqui na Seleção. Eu sempre falo: se não houver esse ‘friozinho’ na barriga, não vale a pena ser jogador de futebol”, completou Daniel Alves.
Da Redação esportes@band.com.br
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